Desde criança, me despertei pela astronomia. Ficava fascinado com as fotografias que via em livros e mais tardar, pela internet.
A paixão veio crescendo a cada dia, mês e ano.
E com essa paixão, um desejo ou sonho: Observar um cometa.
Meu desespero começou em 2007, quando o cometa McNaught (C/2006 P1) deu um show nos céus.
Esse belo cometa eu não pude ver por causa das péssimas condições climáticas.
Tempo nublado, chuvoso sempre me revoltava, justamente porque esses astros quando ficavam visíveis, o tempo não colaborava comigo.
O tempo passou, e foi a partir deste ano que pude pela primeira vez em um fato histórico pra mim, observar, ou melhor, fotografar um cometa.
Muita gente costuma ver primeiro para depois fotografar, comigo foi bem diferente...
Localizei o cometa C/2013 R1 ( Lovejoy ) usando um software planetário, o Stellarium.
Estava decidido a encontrar esse cometa e fazer uns frames, depositei minha confiança nos meus acessórios e setup e fui em frente.
Na noite de segunda-feira, 11, com a utilização do Stellarium, fiz a conexão da montagem do telescópio para ser usada com o programa. Depois de configurado, selecionei o objeto e fiz o comando para apontar ao objeto.
Como eu já saberia que o apontamento não seria 100% preciso, após apontado fiz a correção e fiquei procurando pelo cometa usando o controle GoTo da montagem. A diferença da posição do cometa para onde o telescópio apontou era pequena, então procurei manualmente.
Utilizando um AutoGuider na buscadora, encontrei o cometa próximo a umas estrelas. Ele aparentava ter um formato nebuloso, logo pensei que seria um aglomerado globular, decidi fazer uma fotografia.
E para minha surpresa, meu frame saiu um ponto difuso, nebuloso com um tom esverdeado.
É o Lovejoy, eu disse.
Me apressei, fiz a calibração do AutoGuider e esperei terminar, e ao terminar fiz os frames...
O resultado do processamento, está abaixo.
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