Bom pessoal, percebi entre os amigos que ainda há muita dúvida quando se fala de astrofotografia.
Falaremos um pouco do termo Astrofotografia.
Você já saiu à noite e tirou algumas fotos de uma bela e brilhante Lua cheia? Ou contemplou encantado as imagens registradas pelo Telescópio Espacial Hubble ? Se a sua resposta a qualquer das duas perguntas foi "sim", você já foi exposto ao mundo da astrofotografia.
A astrofotografia envolve simplesmente fotografar um objeto no espaço, seja com uma câmera simples, o Telescópio Espacial Hubble ou qualquer outro tipo de câmera. E o tema pode ser qualquer coisa, da Lua à Via Láctea.
Em 1840, o daguerreótipo da Lua registrado por John William Draper se tornou a primeira astrofotografia a ser realizada na América do Norte [fonte: Canada Under the Stars].
As primeiras incursões à fotografia, como o daguerreótipo, e as câmeras modernas envolvem capturar a luz refletida de diversos objetos. No caso da astrofotografia, a luz circunstancialmente vem do cosmos. Para compreender como as câmeras capturam a luz e armazenam imagens.
A procura por temas sempre atraiu aos céus os olhos dos primeiros fotógrafos, e a astrofotografia continuou a ser um passatempo popular desde então. Astrofotógrafos amadores e profissionais apontam seus telescópios e câmeras para o céu e capturam imagens vívidas e espantosas de tudo que encontram, dos vizinhos estelares próximos a nebulosas distantes demais para que as compreendamos.
À medida que o estudo do espaço e as técnicas fotográficas avançavam, observatórios e telescópios orbitais expandiram a tradição de fotografar objetos astronômicos. Até hoje os cientistas constantemente tentam levar adiante o processo, desenvolvendo novas técnicas e ferramentas para obter maior precisão fotográficas a vastas distâncias.
Você está morrendo de vontade de saber se alguém astrofotografou o homem da Lua? Aprenda mais sobre astrofotografia e se descubra se você pode ser o próximo fotógrafo das estrelas.
Fatos básicos sobre a astrofotografia
Muitos fotógrafos amadores e profissionais usam filme e câmeras digitais para tirar astrofotografias. E alguns entusiastas começam a usar também webcams e outras câmeras de vídeo (em inglês). Esses fotógrafos podem montar e conectar instrumentos de gravação a diferentes telescópios, de poder de ampliação variável para melhorar as imagens obtidas.Telescópios e tripés também firmam os aparelhos para propiciar imagens mais claras.
Outros equipamentos também podem ajudar. Visores guia e orientadores ajudam a alinhar sua câmera para longas exposições, à medida que a Terra gira. Controles remotos administram o tempo das exposições, reduzindo a dificuldade em caso de fotos longas e de múltiplas exposições. Lentes telefotográficas podem ampliar o tamanho de tudo, tornando o objeto fotografado maior com relação à moldura. E esses são apenas alguns dos equipamentos que podem ajudar a melhorar a qualidade da astrofotografia.
Mas os equipamentos podem não bastar para superar todos os desafios relacionados à astrofotografia. Por exemplo, é preciso evitar interferência da turbulenta atmosfera, de partículas de poeira levadas pelo ar, da umidade, da poluição pela luz e de insetos xeretas. Além disso, também será necessário manter em foco as exposições mais longas, à medida que a Terra gira. Os astrofotógrafos experientes descobriram algumas maneiras de superar esses obstáculos, como a criação de mecanismos manuais que permitem operar o obturador, melhorando a estabilidade da câmera. Muitos entusiastas do espaço oferecem dicas em seus sites ou em publicações de astrofotografia .
O truque para obter boas astrofotografias é superar esses obstáculos ao experimentar com diferentes velocidades de obturador e ajustes de abertura. Já que os astrofotógrafos muitas vezes registram objetos de baixa luminosidade, um dos principais objetivos é obter luz suficiente na tomada. Para os objetos muito débeis, um objetivo adicional é o de obter cópias suficientes da imagem a fim de poder combiná-los mais tarde.
Embora as astrofotografias costumem ser tiradas com longa exposição, podem também ser criadas por muitas exposições curtas combinadas posteriormente. Quando as imagens são obtidas, elas podem ser montadas em forma de camadas com o uso de software, a fim de oferecer fotos combinadas, mais vívidas. Os astrofotógrafos precisam empilhar imagens de forma a obter um produto final de qualidade elevada. Capturar múltiplas exposições é uma técnica comum para fotografar eventos como eclipses. Os astrofotógrafos registram uma imagem em campo largo a intervalos de alguns minutos para registrar a progressão do evento, e depois todos os estágios são unidos para formar a imagem final.
Outra técnica interessante é o uso de imagens borradas que ocorrem devido à rotação da Terra. Essas imagens de trilhas de estrelas podem retratar um eclipse lunar como uma mancha que muda de cor, ou um campo de estrelas inteiro circulando um eixo central.
Astrofotografias tiradas em observatórios tendem a ser mais sofisticadas do que os esforços dos amadores. Por exemplo, no Keck Observatory, do Havaí, há muitos instrumentos de alta sensibilidade que se ocupam de recolher imagens de resolução incrivelmente alta e prover análises espectrais de objetos que recobrem o céu noturno. Por meio de seus imagens detalhadas, o observatório Keck nos permite saber mais sobre pequenas anãs marrons, o tempo inclemente de Júpiter, galáxias superdensas e outros eventos celestes.
Não seria preciso dizer que as instalações no Keck não estão disponíveis para qualquer um. Os cientistas precisam apresentar propostas que detalhem seus projetos, para avaliação. Muitos observatórios menores, porém, são abertos ao público durante certas noites da semana. Também pode haver um clube de astronomia em sua cidade que se reúna para sessões de astrofotografia e de contemplação do firmamento.
Agora que vimos o que pode ser realizado fotografando aqui da Terra, com equipamentos comuns ou em uma visita a um observatório, vejamos o que os equipamentos de alta potência estão fazendo no espaço.
Pois bem, para astrofotografias planetárias, ou seja, da Lua e de Planetas, o uso mais recomendado são as Webcams, ou câmera apropriadas para o trabalho, tal como as câmeras ASI, vendidas no Armazém do Telescópio. Este tipo de fotografia é possível fazer com qualquer telescópio de qualquer montagem.
Obs: montagens equatoriais precisam estar alinhadas com o pólo celeste para um bom acompanhamento.
Para observadores do Hemisfério Sul, alinhar com o Pólo Sul Celeste.
Para observadores do Hemisfério Norte, alinhar com o Pólo Norte Celeste.
Para observadores do Hemisfério Sul, alinhar com o Pólo Sul Celeste.
Para observadores do Hemisfério Norte, alinhar com o Pólo Norte Celeste.
Para astrofotografias em objetos do céu profundo, ou seja DSO ( Deep Sky Objects ), é comendado um Setup mais preciso.
Este tipo de trabalho, é necessário que o astrofotógrafo tenha pelo menos uma montagem equatorial motorizada.
Veja mais sobre Montagens Equatoriais clicando aqui.
Por que motorizada?
Todos sabemos que a Terra gira, vemos isso através do movimento aparente que o Sol ou as estrelas fazem no céu no decorrer das horas.
Se a montagem for motorizada, ela se mover e ao mesmo tempo que as estrelas e ficar apontando para o objeto e mante-lo na centro da ocular por minutos ou horas.
Isso varia bastante, para uma centralização de um objeto no centro da ocular por vários minutos é preciso também que a montagem além de motorizada, esteja perfeitamente alinhada com o Pólo da Terra.
Veja um pouco sobre o alinhamento Polar para Astrofotografia clicando aqui.
Tendo um bom alinhamento, e uma montagem motorizada, já podemos fazer os primeiros testes.
Para fotografia em DSO's também é preciso ter uma câmera DSLR, pois nela encontramos várias funções para a astrofotografia.
As câmeras DSLR's são aquelas que nos possibilitam a troca de lentes, ou lentes intercambiáveis.
A astrofotografia é realizada SEM a lente, somente o corpo da câmera, um anel T2 e o tubo adaptador T2 com rosca. Todos os acessórios são encontrados em Armazém do Telescópio.
Existem no mercado tubos adaptadores T2 com padrão 1.25'' e 2'' para telescópios, entrem contato com o vendedor caso surjam dúvidas.
Veja abaixo os equipamentos que serão utilizados.
Agora que já temos as principais dicas, vamos pôr a mão na massa !!!
Espero que eu tenha ajudado pessoal, qualquer dúvida, entrem em contato !
Obrigado e céus limpos a todos.
Todos sabemos que a Terra gira, vemos isso através do movimento aparente que o Sol ou as estrelas fazem no céu no decorrer das horas.
Se a montagem for motorizada, ela se mover e ao mesmo tempo que as estrelas e ficar apontando para o objeto e mante-lo na centro da ocular por minutos ou horas.
Isso varia bastante, para uma centralização de um objeto no centro da ocular por vários minutos é preciso também que a montagem além de motorizada, esteja perfeitamente alinhada com o Pólo da Terra.
Veja um pouco sobre o alinhamento Polar para Astrofotografia clicando aqui.
Tendo um bom alinhamento, e uma montagem motorizada, já podemos fazer os primeiros testes.
Para fotografia em DSO's também é preciso ter uma câmera DSLR, pois nela encontramos várias funções para a astrofotografia.
As câmeras DSLR's são aquelas que nos possibilitam a troca de lentes, ou lentes intercambiáveis.
A astrofotografia é realizada SEM a lente, somente o corpo da câmera, um anel T2 e o tubo adaptador T2 com rosca. Todos os acessórios são encontrados em Armazém do Telescópio.
Existem no mercado tubos adaptadores T2 com padrão 1.25'' e 2'' para telescópios, entrem contato com o vendedor caso surjam dúvidas.
Veja abaixo os equipamentos que serão utilizados.
Esta é uma câmera DSLR sem a lente. Na astrofotografia geralmente ela é usada desta forma. |
Este é um Anel T2. Este anel irá se acoplar na câmera ( sem lente ), e na parte que possui rosca interna, irá se encaixar o tubo adaptador T2. |
Agora que já temos as principais dicas, vamos pôr a mão na massa !!!
Espero que eu tenha ajudado pessoal, qualquer dúvida, entrem em contato !
Obrigado e céus limpos a todos.
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