segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Constelações famosas


 Acho que todo mundo já tentou achar as Três Marias ou o Cruzeiro do Sul em uma noite estrelada e limpa. Bem, no mundo da astronomia, elas possuem outros nomes: Cinturão de Orion. Isso porque, elas estão justamente, em cima do cinturão da figura de Orion ( caçador ). Elas são Mintaka, Alnilam e Alnitak ( da direita para a esqurda ) já foram citadas ate na Bíblia. Além de super populares, ajudam os astronomos a encontrarem a Nebulosa Cabeça de Cavalo e a Nebulosa de Orion, que possuem uma beleza inigualável. Orion também é conhecido pelas estrelas brilhantes e quentes, inclusive as três marias que possuem magnitude entre 2,40 e 1,85... Mintaka está a 916,17 anos-luz e seu espectro é o O9,5II. Alnilam a do meio, está a 1.342,21 anos luz daqui e seu espectro é B0Ia. E a Alnitak estrela de espectro O9,5Ib_SB estando a cerca de 817,43 anos luz de nós.
Já o Cruzeiro do Sul, grande aliado desde os tempos da navegação, é a constelação mais reconhecida pela civilização.  Suas quatro estrelas: Mimosa, Acrux, Gacrux e δ Crux (δ Delta minúsculo) tem magnitude entre 2,75 e 1,25 com uma distância de 352,60 e 87,94 anos luz.

Estrela vermelha em fotos, na verdade é azul


 Zeta Ophiucus ( ζ Oph ) nas fotos do Hubble e em todas as outras fotos de Telescópios profissionais e amadores ela aparecia de espectro vermelho, mas, na verdade ela é pálida e azul. Com a ajuda da sonda de visão infravermelha o Wide-field Infrared Survey Explorer ( WISE ) que identificou que a estrela é um astro gigante, azul e jovem... o que a deixa vermelha na verdade é a nuvem de gás e poeira que a envolve.

Zeta está a 458 anos-luz daqui e se não fosse a poeira intraestrelar, seria uma das estrelas mais reluzentes e luminosas do céu noturno.

Na imagem abaixo, mostra a Zeta Ophiucus em destaque com a visão infravermelho:


O Final de uma estrela chega


 Assim como as estrelas nascem, elas também morrem... Em finais estranhamente lindos e agonizantes.
Bem, o porquê, elas morrem?  É mais fácil responder como elas expelem luz, elas, no seu interior, fazem fusão nuclear juntando dois átomos de Hidrogênio e criando um de Hélio... Com isso elas criam, energia, calor e campos gravitacionais. Isso é o suficiente para impedir que a gravidade a comprima mais ainda. Então o Hidrogênio é o combustível da estrela, e todo o combustível, acaba.  Mas a gravidade não... Então o Hidrogênio acabou, e a gravidade começa a comprimi-la, e então a estrela tenta fazer uma fusão diferente, juntar dois átomos de Hélio. Mas para fundir o Hélio, o núcleo deve estar 10 vezes mais quente, mas quanto à gravidade, está a comprime, e ela acaba aquecendo o centro dando essa chance a estrela...  E então ela começa, fundindo dois átomos de Hélio em um de Carbono ou Oxigênio, mas isso é só provisório, sua morte já é evidente.Para se ter uma idéia o que ela queimava do seu Hidrogênio em quatro bilhões de anos, ela queima todo o Hélio em apenas um milhão de anos... E então a fusão do Hélio acaba queimando muita massa estrelar, e a gravidade dela fica bem mais fraca e as camadas exteriores como a Fotosfera e a Coroa começam a evaporar dando uma leve impressão de inchamento... Logo após o Hélio acaba também, e ele continua fazendo a fusão com os elementos que ela tem disponível... No final da vida ela parece uma cebola, pois existem varias camadas de elementos diferentes (Carbono, Oxigênio, Silício, Nitrogênio, Enxofre, Magnésio...) e quanto mais perto do núcleo mais pesados são os elementos. E depois de criar vários elementos ele chega ao Ferro, e ai ela entra em colapso... Isso porque o Ferro é solido, e mesmo na fusão ele não consegue gerar energia e calor para sustentar a estrela... E quando esse núcleo de Ferro chega a meia massa solar ela se comprime em poucos quilômetros em apenas 1 segundo, e então esse centro se ricocheteia com o resto da estrela explodindo-a em um evento magnífico: Supernova.  Mas o centro não morre, e para que a gravidade a comprima mais ainda, ela precisa vencer uma força exercida pelos elétrons: a Pressão Degerenativa dos Elétrons... Seria uma pressão que os elétrons criam para se repelirem, mais a gravidade tanta outra coisa, ele combina dois prótons e criam nêutrons e conseguem expelirem os elétrons, mais os nêutrons também possuem uma pressão parecida e a gravidade acaba criando um objeto feito praticamente só de nêutrons, uma Estrela de Nêutrons ou um Pulsar. Mas e se a estrela fosse menor. A ponto de não possuir massa o suficiente para criar um pulsar? Bem, ela consegue expelir energia por fusão de elementos porque ela não precisa de muita matéria para se sustentar, e então ela continua a viver por mais centenas de bilhões de anos criando uma energia mínima, o suficiente para não ser comprimida mais... E se ela fosse maior. O núcleo que virou um pulsar antes possui muito mais matéria, e ao se comprimir tanto ele cria uma fenda entre o espaço e o tempo, e acaba por não sofrer mais ação da gravidade e virar a gravidade, virando um Buraco Negro.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Ajuda na compra de acessórios para astrofotografia

Compra de acessórios para astrofotografia: Participe da minha vaquinha!

Olá amigos, diante de problemas e dificuldades decidi fazer esse pedido para que eu consiga comprar dois acessórios que estão me faltando para se obter bons resultados:
Um filtro para redução da PL ( IDAS-V3 ) que será comprado no exterior e um Kit Autoguider para se obter mais tempo de exposição, este será comprado em um site aqui do Brasil.
O valor que espero arrecadar é de cerca de R$ 1.600,00.
Após ter o valor arrecadado, as compras terão as notas fiscais comprovando que o dinheiro arrecadado foi usado para a devida finalidade e compartilhado aqui no blog e no Facebook.
Tudo isso para continuar a fotografar as belezas do sistema solar e do espaço profundo, fazendo assim o conhecimento pela  Ciência, Astronomia e Astrofotografia, crescerem dentro das pessoas.
Peço a ajude de vocês e senhores, para que eu consiga realizar este sonho.
Peço a colaboração de todos, com fé e confiança seremos vitoriosos.
Obrigado a todos.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Amostra da sonda Curiosity encontra água e outros componentes em Marte

 
        E não pára por aí. Cerca de 2% do solo marciano é feito de água!


   NASA anunciou em artigo na revista Science que a primeira amostra de solo da sonda Curiosity em Marte encontrou quantidade significativa de água.

         "Um dos mais emocionantes resultados da primeira amostra obtida pela sonda Curiosity é a alta porcentagem de água no solo", diz Laurie Leshin, do Instituto Rensselaer (EUA) e líder do estudo apresentado hoje. "Cerca de 2% do solo na superfície de Marte é feito de água, o que é um grande recurso, e cientificamente interessante", comenta a cientista. Análises do laboratório da sonda também identificaram dióxido de carbono, oxigênio, compostos sulfúricos, entre outros.

         Um dos instrumentos do robô, chamado de SAM (Análise de Amostra de Marte em inglês) possui também um cromatógrafo, um espectrômetro de massa e um espectrômetro a laser, o que permite (ao contrário das sondas anteriores) a identificação de diversos compostos químicos e a determinar a proporção de isótopos de elementos-chave nas amostras coletadas.
         "Esta é a primeira amostra que analisamos com os instrumentos da Curiosity. Apesar de ser apenas o início da história, nós aprendemos algo substancial", diz Laurie.
         A sonda Curiosity usou sua pequena pá para recolher uma amostra do solo de uma região apelidada de "Rocknest" pelos cientistas. Os pesquisadores inseriram amostras no instrumento SAM, que aqueceu a terra a 835°C. O equipamento identificou a presença de diversos componentes, inclusive compostos contendo oxigênio e cloro, como clorato ou perclorato, que já eram conhecidos em Marte, porém, apenas em regiões mais próximas ao polo, e não na zona equatorial do planeta vermelho, onde está a sonda. A análise indica ainda a presença de carbonatos, que se formam na presença de água.​
         "Marte tem um tipo de camada global, uma camada de solo da superfície que tem sido misturada e distribuída por frequentes tempestades de areia. Então, uma amostra desse material é basicamente uma coleção microscópica de rochas marcianas", comenta Laurie. "Se misturarmos muitos grãos, provavelmente teremos uma imagem precisa da típica crosta marciana. Ao aprender sobre isso em um lugar, você estará entendendo sobre o planeta inteiro."
         Segundo os cientistas, essa recente descoberta implicará em futuras missões ao planeta vermelho, até mesmo tripuladas. "Agora nós sabemos que pode mesmo haver água abundante e de fácil acesso em Marte", diz Laurie. "Com missões tripuladas, poderemos obter um pouco do solo em qualquer lugar da superfície, e aquecê-lo um pouco para obter água".

Fonte: NASA

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Cometa pode se chocar com Marte em 2014

NASA/JPL-Caltech/UCLA
   Um cometa recém-descoberto parece estar a caminho de passar muito perto do planeta Marte em outubro de 2014, e existe uma chance – ainda que pequena – de colidir com o planeta.

 O novo cometa C/2013 A1 (Siding Spring) foi descoberto em 3 de janeiro de 2013 pelo astrônomo escocês-australiano Robert H. McNaught, um prolífico observador de cometas e asteroides que tem 74 descobertas de cometas no currículo.
 McNaught é um dos participantes do Siding Spring Survey, um programa que caça asteroides que podem se aproximar muito da Terra.  Descobriu o novo cometa usando o Telescópio Uppsala Schmidt, de50 metros, no Observatório Siding Spring,em New South Wales, na Austrália.
Imagens anteriores à descoberta do cometa, feitas em 8 de dezembro de 2012 pelo Catalina Sky Survey, no Arizona, foram encontradas rapidamente. Como o cometa foi descoberto como parte de sua busca por asteroides, ele tem o nome do observatório, Siding Spring. Oficialmente ele está catalogado como C/2013 A1.
 Quando foi descoberto, o Cometa Siding Spring estava a 1,07 bilhão de quilômetros do sol. Com base na excentricidade de sua órbita, ele parece ser um cometa novo, ou “virgem”, viajando em uma órbita parabólica e fazendo sua primeira visita à vizinhança do sol. Espera-se que seu periélio (o ponto em que ele passa mais perto do Sol) seja em 25 de outubro de 2014, auma distância de 209 milhões de quilômetros.
 Menos de uma semana antes disso, porém, em 19 de outubro de 2014, o cometa – com um núcleo estimado entre 8 e 50 km de diâmetro – deve cruzar a órbita de Marte e passar muito perto do planeta.  Cálculos preliminares sugerem que nominalmente, em sua maior aproximação, o Cometa Siding Spring chegará a 101 mil km de Marte.

 No entanto, como o cometa está a uma distância muito grande e está sendo estudado há menos de três meses, as circunstâncias de sua órbita provavelmente precisarão ser refinadas nas semanas e meses futuros.  Dessa forma, a aproximação marciana do cometa pode acabar sendo maior ou menor do que sugerem nossas previsões atuais. De fato, na quarta-feira passada (27 de fevereiro), observações feitas por Leonid Elenin, um respeitável astrônomo russo que trabalha no Instituto de Matemática Aplicada Keldysh, sugeriu que o cometa poderia passar ainda mais perto – a apenas41.300 kmdo centro de Marte.
 De acordo com Elenin: “Em 19 de outubro de 2014, o cometa pode atingir uma magnitude aparente de -8 ou -8,5 se visto de Marte!” (Isso deixaria o cometa de15 a25 vezes mais brilhante que Vênus. “Talvez seja possível conseguir imagens de alta resolução da sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO)”, adicionou ele.
 E também existe a pequena possibilidade de o cometa colidir com Marte.
 Movendo-se a 56 km por segundo, uma colisão dessas criaria uma cratera de impacto em Marte com até 10 vezes o diâmetro do núcleo do cometa, e até 2 km de profundidade, com uma energia equivalente a 2x1010 megatons!
 A maioria dos leitores se lembrará do mergulho do Cometa Shoemaker-Levy em Júpiter, em 1994, que deixou escuras cicatrizes na cobertura de nuvens do planeta durante muitos meses após a colisão.
 Colidindo ou não, o Cometa Siding Spring definitivamente chegará extremamente perto de Marte em menos de 20 meses. Incrivelmente, essa será a segunda passagem de um cometa perto de Marte em pouco mais de um ano.
 Em 1º de outubro desse ano, o muito aguardado Cometa ISON deve passar a 10,5 milhões de quilômetros de Marte até passar raspando o Sol em novembro. Esse encontro é próximo o suficiente para ser categorizado como excepcional e, mesmo assim, o Siding Spring passará 100 vezes mais perto.


domingo, 22 de setembro de 2013

Astrofotografia, como começar ?

  Bom pessoal, percebi entre os amigos que ainda há muita dúvida quando se fala de astrofotografia.
  Falaremos um pouco do termo Astrofotografia.

  Você já saiu à noite e tirou algumas fotos de uma bela e brilhante Lua cheia? Ou contemplou encantado as imagens registradas pelo Telescópio Espacial Hubble ? Se a sua resposta a qualquer das duas perguntas foi "sim", você já foi exposto ao mundo da astrofotografia.
  A astrofotografia envolve simplesmente fotografar um objeto no espaço, seja com uma câmera simples, o Telescópio Espacial Hubble ou qualquer outro tipo de câmera. E o tema pode ser qualquer coisa, da Lua à Via Láctea.
  Em 1840, o daguerreótipo da Lua registrado por John William Draper se tornou a primeira astrofotografia a ser realizada na América do Norte [fonte: Canada Under the Stars].
  As primeiras incursões à fotografia, como o daguerreótipo, e as câmeras modernas envolvem capturar a luz refletida de diversos objetos. No caso da astrofotografia, a luz circunstancialmente vem do cosmos. Para compreender como as câmeras capturam a luz e armazenam imagens.
  A procura por temas sempre atraiu aos céus os olhos dos primeiros fotógrafos, e a astrofotografia continuou a ser um passatempo popular desde então. Astrofotógrafos amadores e profissionais apontam seus telescópios e câmeras para o céu e capturam imagens vívidas e espantosas de tudo que encontram, dos vizinhos estelares próximos a nebulosas distantes demais para que as compreendamos.
  À medida que o estudo do espaço e as técnicas fotográficas avançavam, observatórios e telescópios orbitais expandiram a tradição de fotografar objetos astronômicos. Até hoje os cientistas constantemente tentam levar adiante o processo, desenvolvendo novas técnicas e ferramentas para obter maior precisão fotográficas a vastas distâncias.
  Você está morrendo de vontade de saber se alguém astrofotografou o homem da Lua?            Aprenda mais sobre astrofotografia e se descubra se você pode ser o próximo fotógrafo das estrelas.


     Fatos básicos sobre a astrofotografia

  Muitos fotógrafos amadores e profissionais usam filme e câmeras digitais para tirar astrofotografias. E alguns entusiastas começam a usar também webcams e outras câmeras de vídeo (em inglês). Esses fotógrafos podem montar e conectar instrumentos de gravação a diferentes telescópios, de poder de ampliação variável para melhorar as imagens obtidas.Telescópios e tripés também firmam os aparelhos para propiciar imagens mais claras.
  Outros equipamentos também podem ajudar. Visores guia e orientadores ajudam a alinhar sua câmera para longas exposições, à medida que a Terra gira. Controles remotos administram o tempo das exposições, reduzindo a dificuldade em caso de fotos longas e de múltiplas exposições. Lentes telefotográficas podem ampliar o tamanho de tudo, tornando o objeto fotografado maior com relação à moldura. E esses são apenas alguns dos equipamentos que podem ajudar a melhorar a qualidade da astrofotografia.
  Mas os equipamentos podem não bastar para superar todos os desafios relacionados à astrofotografia. Por exemplo, é preciso evitar interferência da turbulenta atmosfera, de partículas de poeira levadas pelo ar, da umidade, da poluição pela luz e de insetos xeretas.    Além disso, também será necessário manter em foco as exposições mais longas, à medida que a Terra gira. Os astrofotógrafos experientes descobriram algumas maneiras de superar esses obstáculos, como a criação de mecanismos manuais que permitem operar o obturador, melhorando a estabilidade da câmera. Muitos entusiastas do espaço oferecem dicas em seus sites ou em publicações de astrofotografia .
  O truque para obter boas astrofotografias é superar esses obstáculos ao experimentar com diferentes velocidades de obturador e ajustes de abertura. Já que os astrofotógrafos muitas vezes registram objetos de baixa luminosidade, um dos principais objetivos é obter luz suficiente na tomada. Para os objetos muito débeis, um objetivo adicional é o de obter cópias suficientes da imagem a fim de poder combiná-los mais tarde.
  Embora as astrofotografias costumem ser tiradas com longa exposição, podem também ser criadas por muitas exposições curtas combinadas posteriormente. Quando as imagens são obtidas, elas podem ser montadas em forma de camadas com o uso de software, a fim de oferecer fotos combinadas, mais vívidas. Os astrofotógrafos precisam empilhar imagens de forma a obter um produto final de qualidade elevada. Capturar múltiplas exposições é uma técnica comum para fotografar eventos como eclipses. Os astrofotógrafos registram uma imagem em campo largo a intervalos de alguns minutos para registrar a progressão do evento, e depois todos os estágios são unidos para formar a imagem final.
  Outra técnica interessante é o uso de imagens borradas que ocorrem devido à rotação da Terra. Essas imagens de trilhas de estrelas podem retratar um eclipse lunar como uma mancha que muda de cor, ou um campo de estrelas inteiro circulando um eixo central.

  Astrofotografias tiradas em observatórios tendem a ser mais sofisticadas do que os esforços dos amadores. Por exemplo, no Keck Observatory, do Havaí, há muitos instrumentos de alta sensibilidade que se ocupam de recolher imagens de resolução incrivelmente alta e prover análises espectrais de objetos que recobrem o céu noturno. Por meio de seus imagens detalhadas, o observatório Keck nos permite saber mais sobre pequenas anãs marrons, o tempo inclemente de Júpiter, galáxias superdensas e outros eventos celestes.
  Não seria preciso dizer que as instalações no Keck não estão disponíveis para qualquer um.   Os cientistas precisam apresentar propostas que detalhem seus projetos, para avaliação.      Muitos observatórios menores, porém, são abertos ao público durante certas noites da semana. Também pode haver um clube de astronomia em sua cidade que se reúna para sessões de astrofotografia e de contemplação do firmamento.
  Agora que vimos o que pode ser realizado fotografando aqui da Terra, com equipamentos comuns ou em uma visita a um observatório, vejamos o que os equipamentos de alta potência estão fazendo no espaço.

  Pois bem, para astrofotografias planetárias, ou seja, da Lua e de Planetas, o uso mais recomendado são as Webcams, ou câmera apropriadas para o trabalho, tal como as câmeras ASI, vendidas no Armazém do Telescópio. Este tipo de fotografia é possível fazer com qualquer telescópio de qualquer montagem.
  Obs: montagens equatoriais precisam estar alinhadas com o pólo celeste para um bom acompanhamento.
 Para observadores do Hemisfério Sul, alinhar com o Pólo Sul Celeste.
 Para observadores do Hemisfério Norte, alinhar com o Pólo Norte Celeste.

  Para astrofotografias em objetos do céu profundo, ou seja DSO ( Deep Sky Objects ), é comendado um Setup mais preciso.
  Este tipo de trabalho, é necessário que o astrofotógrafo tenha pelo menos uma montagem equatorial motorizada.
  Veja mais sobre Montagens Equatoriais clicando aqui.

     Por que motorizada?

 Todos sabemos que a Terra gira, vemos isso através do movimento aparente que o Sol ou as estrelas fazem no céu no decorrer das horas.
  Se a montagem for motorizada, ela se mover e ao mesmo tempo que as estrelas e ficar apontando para o objeto e mante-lo na centro da ocular por minutos ou horas.
  Isso varia bastante, para uma centralização de um objeto no centro da ocular por vários minutos é preciso também que a montagem além de motorizada, esteja perfeitamente alinhada com o Pólo da Terra.
  Veja um pouco sobre o alinhamento Polar para Astrofotografia clicando aqui.

  Tendo um bom alinhamento, e uma montagem motorizada, já podemos fazer os primeiros testes.
  Para fotografia em DSO's também é preciso ter uma câmera DSLR, pois nela encontramos várias funções para a astrofotografia.
  As câmeras DSLR's são aquelas que nos possibilitam a troca de lentes, ou lentes intercambiáveis.
  A astrofotografia é realizada SEM a lente, somente o corpo da câmera, um anel T2 e o tubo adaptador T2 com rosca. Todos os acessórios são encontrados em Armazém do Telescópio.
  Existem no mercado tubos adaptadores T2 com padrão 1.25'' e 2'' para telescópios, entrem contato com o vendedor caso surjam dúvidas.


  Veja abaixo os equipamentos que serão utilizados.

Esta é uma câmera DSLR sem a lente.
Na astrofotografia geralmente ela é usada desta forma.












Este é um Anel T2.
Este anel irá se acoplar na
 câmera ( sem lente ), e na parte que
possui rosca interna, irá se encaixar o tubo adaptador T2.
















Este é um tubo adaptador T2 com rosca externa.
Esta peça será enroscada no anel e a parte " lisa "
se encaixará no focalizador do telescópio.
Este tubo adaptador possui também rosca
interna para talvez o uso de filtros.

















  Agora que já temos as principais dicas, vamos pôr a mão na massa !!!
  Espero que eu tenha ajudado pessoal, qualquer dúvida, entrem em contato !

   Obrigado e céus limpos a todos.

Exemplo básico do alinhamento polar para iniciantes


    O alinhamento é necessário para que suas observações fiquem mais fáceis, além de ter outros motivos. Para um observador visual, não necessitaria de um alinhamento 100% preciso. Bastaria adicionar sua latitude na montagem e apontar o eixo de ascensão reta para o pólo celeste desejado. Uma bússola pode lhe ajudar a dar referência do Norte ou Sul.
  A “ altura ” do pólo em relação ao horizonte é sempre a sua latitude.
  Para observadores do hemisfério Norte, a estrela Polaris serve como referência achar o Pólo Norte Celeste.

  E para observadores do hemisfério Sul ? 
Aí é complicado. Mas vamos lá!

  Para um alinhamento básico, vamos nos guiar pela constelação do Cruzeiro do Sul.
  Uma técnica bem simples para um alinhamento básico é tomar as estrelas da constelação do Cruzeiro do Sul; Gacrux e Acrux, e multiplicar a distancia delas por cinco vezes, em linha reta, você terá um alinhamento básico, aceitável. Um exemplo abaixo. 



  O que ajudaria muito nessa tarefa, é o uso da famosa caneta laser verde, adaptado no eixo de ascensão reta. ( Caso prefira essa forma, use corretamente ).

  O procedimento para um alinhamento mais preciso onde a prioridade é a mais a astrofotografia do que a observação visual, é completamente diferente e um pouco mais difícil. Digo novamente que, o exemplo acima é totalmente básico, para iniciantes.

As binárias mais frias da Via Láctea

  Segundo o telescópio VLT, observatório do Chile, junto com outros dois da ESO, foram encontrados um par binário de estrelas mais frias já catalogadas. As estrelas na verdade, são corpos celestes que possuem forma de estrelas mas não possuem massa o suficiente para realizarem a fusão: Anãs Marrons, ou Castanhas. A estrela mais gelada é a CFBDSIR-1458+10B e possui uma temperatura de um chá... Pode parecer loucura, mas anãs com temperaturas baixissímas não são tão raras, mas sim difíceis de se detectar. Essa, por exemplo, foi encontrada há, apenas, 75 anos luz da Terra... Em escalas astronômicas, muito perto. Anãs Marrons sempre despertam interesses, e bem brevemente estarei colocando um artigo bem detalhado sobre elas. Para saber mais sobre as anãs-marrons acesse http://astrostallker.blogspot.com.br/2013/09/as-fracassadas-anas-marrons.html

As fracassadas anãs marrons


Não são estrelas, nem planetas gigantes e gasosos, mas a mediana entre os dois. Uma anã-marrom pode ser considerada como uma estrela fracassada que não consegue fazer a fusão do hidrogênio, mas como saída tenta fazer a fusão estelar com outros elementos alternativos. O deutério, isótopo instável do hidrogênio, é o elemento mais usado.
  Sua composição e formação é praticamente igual a de uma estrela, maioria de Hidrogênio e Hélio com pequenas, mas não insignificantes, quantidades de deutério e lítio. Além das mesmas atuações gravitacionais que as comprimem em uma bola de gás. Seu núcleo tem altas pressões e elevadas temperaturas que começam a fundir o deutério ao invés do hidrogênio no começo da sua vida. Isso porque elas não possuem massa suficiente para ter uma temperatura no núcleo adequada para se ter a fusão dele, e então ela tenta o primo mais próximo e mais maleável... o deutério.
  O Deutério consegue produzir energia para manter a estrela viva e brilhante, mas nem tanto. O brilho delas só é visto pelo espectro infravermelho e por Raios-X. E apesar do nome dizer que são "marrons" elas não são. O brilho que vem delas são bem mais próximos ao avermelhado escuro, chegando perto do vinho, do que a coloração marrom.
   Elas são encontradas normalmente em sistemas binários com estrelas mais massivas ou outras anãs marrons orbitando um baricentro. O que não impede de haver anãs-marrons que vivam sozinhas. Outra característica bem interessante é a temperatura delas: não passam dos 3400 Kelvins ( 3126ºC), as vezes, menos que 1000 Kelvins ( 726ºC ). 



Na foto abaixo mostra uma anã marrom orbitando uma estrela na constelação de Lobo, a 19 anos-luz da Terra


Núcleo do Sol e a produção de energia




O núcleo do Sol é onde a magia acontece. É lá onde se produz energia para iluminar todo o sistema solar e alem dele. Bem, mais como todos os astrônomos, eu adoro colocar números incrivelmente gigantescos sobre dados. Como o fato de saber que seu núcleo arde em 13.600.000 Kelvin, e que a densidade de lá ultrapassa em 150 vezes o da água. O núcleo do Sol é uma enorme usina nuclear, onde existem 8,9x10^56 núcleos de Hidrogênio, em que dois se chocam, e formam um núcleo de Hélio. Mais a energia do Sol esta nesse pequeno detalhe, nesse choque libera-se energia suficiente para combater a força contra a gravidade, gerar gravidade e deixar todo o gás em volta da estrela em estado de plasma. Esse choque esta acontecendo 9,2x10^37 vezes por segundo... Isso significa que são, aproximadamente, 4,26 milhões de toneladas de massa metálica convertidas em 3,83x10^26 Watts por segundo. Em outras palavras, são 9,15x10^10 megatoneladas de TNT explodindo a cada segundo. É muita coisa não.? Isso acontece todos os dias, a toda hora, em todos os segundos enquanto você esta ai... Tem uma bomba gigantesca nós fornecendo vida e aposto que você não tem o mínimo de respeito sobre ele.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

A gigante de 320 massas solares


Na nebulosa da Tarântula, na nossa galáxia satélite, a Nuvem de Magalhães, encontra-se um monstro de peso pesado: a estrela R136a1. Possuindo, nada menos, que 320 massas solares foi totalmente contra o antigo limite de peso para estrelas, que era de 150 massas solares. Essa gigante tem menos que 1 milhão de anos, quase recém-nascida, e já esta na sua meia vida. No mundo estelar, quando mais massa tiver uma estrela, mais rápido ela perde massa e mais rápido ela “morre”. Se comparar com o Sol, ela é centenas de vezes mais pesada, dezenas de vezes maior e milhões de vezes mais brilhante. Se ela estivesse no lugar do Sol, para nos da Terra, veríamos a diferença de brilho na proporção da Lua Cheia e do Sol do meio-dia hoje. Seus ventos solares são absurdamente enormes e energizados. Ate agora ela já liberou mais que 50 massas solares só em ventos solares, e é responsável por metade da radiação emitida por estrelas na Nebulosa da Tarântula. Essa radiação atua sobre uma área de 50 nebulosas de Orion ( que possui 25 anos luz de diâmetro ). Essas gigantes só aparecem em locais totalmente densos e de incríveis formações estelares, como na Nebulosa da Tarântula e na NGC 3603.
O achado se deve ao instrumentos SINFONI, ISAAC e o MAD, todos ligado ao Very Large Telescope, ou o VLT, que se localiza no Chile.

Novas Supernovas


Astrônomos divulgaram o que seria um novo tipo de supernova, só que bem mais intensa. Ao contrario das “comuns”, que são a explosão de estrelas massivas se transformando em estrelas de nêutrons ou buracos negros, essa ainda não deixou vestígios do que se formou depois da explosão. Além de ser 10 vezes mais brilhantes, elas duram muito mais. Supernovas comuns duravam dias e ate semanas, e esse novo modelo, persiste em várias semanas, chegando ate 50 dias. Quase não se sabe nada sobre elas, mesmo tento sido encontradas quadro delas. O que se sabe sobre elas, que foi divulgado na revista “Nature”, é que possuem uma temperatura superior aos 20.000ºC e sua onda de radiação viaja a uma velocidade estimada de 10 mil km/s. Outra coisa que as quatro tem em comum é, que, elas ocorreram em galáxias anãs, ou seja, galáxias antigas e com pouco potencial de maternidades estrelares. Uma das teorias, e a mais forte, é que seja uma estrela “pulsante”, de tamanhos ainda não calculados, que libera cápsulas de hidrogênio e quando essa estrela entra colapso, o imenso calor faz aquecer as cápsulas que estão em volta dela, e assim atingir uma luminosidade, ate hoje, nunca vista.
 Na foto são as quatro supernovas, na foto da esquerda antes da explosão, e na direita depois
 As observações vieram do Hubble e por telescópios das universidades do Hawai, California e das Ilhas Canarias coordenados pela equipe do Robert Quimby do Instituto De Tecnologia da California ( Caltech ).

Já se registra poeira em torno de Betelguese

  
Na gigante vermelha Betelgeuse já se pode observar um tipo de poeira proveniente da erupção das camadas exteriores da estrela. Isso ocorre em todas as gigantes vermelhas, que ao contraírem seu núcleo, elas perdem gravidade e assim as camadas mais exteriores da estrela praticamente evaporam, formando isso que você vê na imagem. Os próprios ventos solares da estrela fazem esse gás se misturar com o meio interestelar. Betelguese está tão inchada que ela engoliria a orbita de Júpiter facilmente e a poeira que envolve a estrela tem nada menos que 400 unidades astronômicas, ou seja, 400 vezes a distância entre o Sol e a Terra. No centro da foto, em destaque, está a gigante Betelguese.
 Foto tirada pelo VLT em infravermelho.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Manchas Solares


  As manchas solares é uma característica muito comum do nosso Sol, sendo vista pela primeira vez pelo próprio Galileu. Ele chegou a vê-las pelo seu telescópio primitivo e desenhando-as depois com o passar dos dias. Com os desenhos ele percebeu que o Sol e as manchas se movimentavam. Elas são consequências da atividade estelar e do enorme emaranhado de linhas magnéticas.. Diferente da Terra que é solida e se movimenta uniformemente, o Sol é composto por Hidrogênio em estado de plasma. Por esta única condição, o movimento de rotação do Sol não é uniforme, ou seja, o equador gira dez dias terrestres mais rápido do que os pólos. Com isso, ao invés do Sol possuir apenas dois pólos de magnetismo, ele possui milhares..






Ao lado uma representação das diferenças de tamanho da Terra e de uma macha solar.









Com isto, estas linhas sugam a matéria quente daquela região em enormes anéis coronais deixando a região um pouco mais fria do que o restante do Sol. Com menos matéria, o local fica com menos pressão e com uma menor temperatura ( 4500ºC). Por este motivo, para nós parece que está faltando um espaço no Sol, ou que lá haja um buraco. Mas elas ainda possuem uma enorme luminosidade e brilho. Se retirarmos uma mancha e colocarmos do lado da Lua, ela irá bilhar 10 vezes mais que a Lua Cheia para nós na Terra. Estas manchas possuem um tamanho pequeno para o Sol, mas gigantesco para nós.. As menores delas possui um tamanho igual ao diâmetro da Terra. Elas também indicam o estado do ciclo solar. Quanto mais delas, maior é a atividade solar, determinando o Máximo Solar. E quanto menos, menor é a atividade solar, mostrando o Mínimo Solar. Elas também são responsáveis pelas maiorias das tempestades solares. Isto porque, quando elas estão transferindo a muita massa pelas linhas magnéticas, existe uma chance dessa massa escapar e sair espaço a fora. Abaixo possui uma foto de um anel coronal..

Nebulosa de Órion - M42


A Nebulosa de Órion ou Nebulosa de Orião, também descrita como M42 ou NGC 1976, de acordo com a nomenclatura astronômica, é uma nebulosa difusa que se encontra entre 1500 e 1800 anos-luz do Sistema Solar, e situada a sul do Cinto de Órion. Foi descoberta por Nicolas-Claude Fabri de Peiresc em 1610 (anteriormente havia sido classificada como estrela - Theta Orionis). Existem muitas outras (fracas) nebulosas ao redor da nebulosa Orion e existem muitas formações de estrelas na região. A nebulosa Orion é, provavelmente, a nebulosa mais ativamente estudada do céu. O seu nome provém da sua localização na constelação Orion. Possui 25 anos-luz de diâmetro, uma densidade de 600 átomos/cm³ e temperatura de 70 K. Trata-se de uma região de formação estelar: em seu interior as estrelas estão nascendo e começando a brilhar constantemente. Há uma enorme concentração de poeira estelar e de gases nessa região, o que sugere a existência de água, pela junção de hidrogênio e oxigênio.
É uma das nebulosas mais brilhantes, e pode ser observada a simples vista sobre o céu noturno. Fica a 1.270±76 anos-luz da Terra, e possui um diâmetro aproximado de 24 anos-luz. Os textos mais antigos denominam-na Ensis, palavra latina que significa "espada", nome que também recebe a estrela Eta Orionis, que desde a Terra se vê muito próxima à nebulosa.

A nebulosa de Órion é um dos objetos astronômicos mais fotografados, examinados, e investigados. Dela obteve-se informação determinante a respeito da formação de estrelas e planetas a partir de nuvens de poeira e gás em colisão. Os astrônomos observaram nas suas entranhas discos protoplanetários, anãs castanhas, fortes turbulências no movimento de partículas de gás e efeitos foto-ionizantes perto de estrelas muito massivas próximas à nebulosa.

Nebulosa de Órion com tempo total de exposição de 60 minutos

  Para essa fotografia foi usado 120 frames, cada um com 30 segundos, com exposição total de 60 minutos.
  Foram usados nesta fotografia: Um tubo OTA de 8" da GSO, a montagem equatorial HEQ5 e uma câmera DSLR da Canon.
  Grande parte dos equipamentos foram comprados através da loja Armazém do Telescópio.





A representação ao lado mostra a localização da nebulosa.
Faz parte da Nebulosa de Órion, um ponto de referência para achá-la é se seguir pelas tão conhecidas " Três Marias ".







Nebulosa da Lagoa - M8


A Nebulosa da Lagoa (Messier 8) é uma gigantesca nuvem interestelar na constelação de Sagitário. É classificada como uma nebulosa de emissão, cujos gases ionizados, principalmente hidrogênio, emitem radiação principalmente no comprimento de onda na faixa da luz visível vermelha.
Vista de binóculos, a nebulosa parece-se como uma mancha oval distinta com um núcleo definido. Sobreposta à nebulosa existe um pequeno aglomerado aberto de estrelas. Tem magnitude aparente 6,0 e situa-se a 4 850 anos-luz em relação à Terra.

A nebulosa foi descoberta pelo astrônomo italiano Giovanni Battista Hodierna antes de 1654. Foi classificada por ele como uma nebulosa de brilho intermediário e listada como a entrada II.6 de seu catálogo. Foi redescoberta independente por John Flamsteed por volta de 1680, catalogado por ele como a entrada 2446 de seu catálogo. Flamsteed o classificou como um aglomerado estelar, segundo Kenneth Glyn Jones, mas as coordenadas dadas por Flamsteed correspondem às dadas por Charles Messier referentes à própria nebulosa.
Como uma nebulosa de emissão, Laguna apresenta uma cor rosácea em fotografias de longa exposição, embora pareça cinza ao olho humano em binóculos ou pequenos telescópios, já que a distinção de cores não ocorre quando a luminosidade é escassa.

 Fiz dois registros um de 60 minutos, e outro de 90 minutos.
Nebulosa da Lagoa com tempo total de exposição de 60 minutos


Nebulosa da Lagoa com tempo de exposição total de 90 minutos.
Na  fotografia foram usado 60 frames, cada um com 60 segundos, com exposição total de 60 minutos.
Na segunda fotografia,foram usados 90 frames, cada um com 60 segundos, com exposição total de 90 minutos.

Foi usado na fotografia um tubo OTA de 8'' da GSO, a montagem equatorial HEQ5 e uma câmera DSLR Canon.
Grande parte dos esquipamentos usados são provenientes da loja Armazém do Telescópio.




A representação ao lado mostra a localização da Nebulosa da Lagoa.
A nebulosa fica na constelação de Sagitário, na região que faz da parte do Centro Galático.

domingo, 8 de setembro de 2013

Conjunção da Lua com Vênus

Hoje tivemos a oportunidade de observar mais um belo fenômeno astronômico, a conjunção da Lua com Vênus.
Durante o dia, ja era possível ver o espetáculo, mesmo com o brilho do Sol.
Vênus permanece brilhante e dando um show.
E hoje fiz fotografias do espetáculo.

Espero que gostem.










Telescópio preparado